Cerca de 200 pessoas participaram do teste que definiu o resultado. Os participantes, todos universitários, memorizavam bem mais as informações quando acreditavam que não teriam mais acesso a elas.
Os pesquisadores repararam que ao se depararem com uma pergunta, os voluntários logo pensavam em em sites de busca, ao invés de tentar puxar pela própria memória a resposta certa.
O site Google foi o mais citado, eles concluíram que as pessoas estão apresentando uma tendência a guardar mais onde encontrar a informação do que o dado em si.
Segundo matéria publicado na "Folha de S. Paulo", a líder da pesquisa, Betsy Sparrow, que é professora da Universidade Columbia, enxerga as mudanças como positivas já que a memória estaria se adaptando à essa nova realidade. Para ela, a internet está funcionando como uma memória externa.
Em contra partida, na opinião do neurocientista da PUC-RS, Martín Cammarota, apesar da pesquisa ser bastante válida, ela exagera ao dizer que o Google e outros sites foram os responsáveis pelas mudanças. Já que, um grupo de controle que nunca tenha tido acesso com o buscador foi pesquisado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário