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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Estudo mostra que sites de busca afetam a memória

Pesquisa realizada por cientistas americanos mostra que o acesso permanente à internet modificou a maneira como as pessoas armazenam informações na memória. O trabalho publicado na revista "Science" diz que ao saber que a informação está ali, disponível o tempo inteiro, as pessoas tendem a ser mais "preguiçosas" na hora de memorizá-las.

Cerca de 200 pessoas participaram do teste que definiu o resultado. Os participantes, todos universitários, memorizavam bem mais as informações quando acreditavam que não teriam mais acesso a elas.

Os pesquisadores repararam que ao se depararem com uma pergunta, os voluntários logo pensavam em em sites de busca, ao invés de tentar puxar pela própria memória a resposta certa.

O site Google foi o mais citado, eles concluíram que as pessoas estão apresentando uma tendência a guardar mais onde encontrar a informação do que o dado em si.

Segundo matéria publicado na "Folha de S. Paulo", a líder da pesquisa, Betsy Sparrow, que é professora da Universidade Columbia, enxerga as mudanças como positivas já que a memória estaria se adaptando à essa nova realidade. Para ela, a internet está funcionando como uma memória externa.

Em contra partida, na opinião do neurocientista da PUC-RS, Martín Cammarota, apesar da pesquisa ser bastante válida, ela exagera ao dizer que o Google e outros sites foram os responsáveis pelas mudanças. Já que, um grupo de controle que nunca tenha tido acesso com o buscador foi pesquisado. 



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