Um hacker de 23 anos, conhecido como “Iserdo” foi preso em Maribor, na Eslovênia, após investigação conduzida pelo FBI em conjunto com autoridades espanholas.
O jovem é suspeito de ser o criador da botnet Matiposa, uma das maiores do mundo, que foi desativada no início do ano após infectar 12,7 milhões de computadores.
A botnet funciona como uma rede de computadores infectados “sequestrados” pelos cibercriminosos sem o consentimento do usuário. Com isso, eles podem roubar dados pessoais financeiros. De acordo com a CBS News, Iserdo foi capturado cerca de cinco meses após a polícia espanhola prender três acusados de operar a botnet, roubando dados de cartões de crédito e informações de acesso a internet bankings.
“Fazendo uma analogia, em oposição a prender o homem que arrombou a sua casa, nós pegamos o sujeito que deu a ele as ferramentas, o mapa e a dica das melhores casas da vizinhança”, explicou Hefrrey Troy, chefe da divisão de cibercrimes do FBI.
A agência contou ainda com a ajuda da Panda Security e da Defence Intelligence do Canadá, que forneceram informações que colaboraram na captura do hacker. De acordo com a Panda, a rede Mariposa foi criada com um pacote malicioso de software, o Kit Butterfly, vendido pela Internet por um valor aproximado entre US$500 a US$1500, o que permitiu a cibercriminosos com pouco conhecimento de informática cometer crimes de escala mundial.
O kit foi usado para criar cerca de dez mil exemplares de malware e 700 redes de bots. Entre as vítimas estão centenas de instituições financeiras, órgãos governamentais, além de milhões de empresas privadas e usuários domésticos.
O especialista em segurança Rik Ferguson, da Trend Micro, explicou à BBC News que o hacker foi vítima do seu próprio sucesso. “Como no caso da maioria das botnets, quanto mais disseminadas, maiores são as suas chances de serem descobertas”, afirmou.
O hacker está em liberdade, após pagamento de fiança. No entanto, a Defence Intelligente espera que essas prisões sirvam como um aviso. “Nós precisamos ir atrás de todos eles: das pessoas que escrevem o código, das que vendem, das que distribuem, e até dos ‘laranjas’, que convertem cartões de crédito roubado e dados bancários em dinheiro efetivo”, avalia o CEO da companhia, Christopher Davis.
O executivo ainda afirma que a empresa acompanhou os efeitos da distribuição do Kit Butterfly durante dois anos e que esta é a primeira vez em que conseguiram capturar o autor da botnet, ao invés de identificar somente os seus operadores.
O jovem é suspeito de ser o criador da botnet Matiposa, uma das maiores do mundo, que foi desativada no início do ano após infectar 12,7 milhões de computadores.
“Fazendo uma analogia, em oposição a prender o homem que arrombou a sua casa, nós pegamos o sujeito que deu a ele as ferramentas, o mapa e a dica das melhores casas da vizinhança”, explicou Hefrrey Troy, chefe da divisão de cibercrimes do FBI.
A agência contou ainda com a ajuda da Panda Security e da Defence Intelligence do Canadá, que forneceram informações que colaboraram na captura do hacker. De acordo com a Panda, a rede Mariposa foi criada com um pacote malicioso de software, o Kit Butterfly, vendido pela Internet por um valor aproximado entre US$500 a US$1500, o que permitiu a cibercriminosos com pouco conhecimento de informática cometer crimes de escala mundial.
O kit foi usado para criar cerca de dez mil exemplares de malware e 700 redes de bots. Entre as vítimas estão centenas de instituições financeiras, órgãos governamentais, além de milhões de empresas privadas e usuários domésticos.
O especialista em segurança Rik Ferguson, da Trend Micro, explicou à BBC News que o hacker foi vítima do seu próprio sucesso. “Como no caso da maioria das botnets, quanto mais disseminadas, maiores são as suas chances de serem descobertas”, afirmou.
O hacker está em liberdade, após pagamento de fiança. No entanto, a Defence Intelligente espera que essas prisões sirvam como um aviso. “Nós precisamos ir atrás de todos eles: das pessoas que escrevem o código, das que vendem, das que distribuem, e até dos ‘laranjas’, que convertem cartões de crédito roubado e dados bancários em dinheiro efetivo”, avalia o CEO da companhia, Christopher Davis.
O executivo ainda afirma que a empresa acompanhou os efeitos da distribuição do Kit Butterfly durante dois anos e que esta é a primeira vez em que conseguiram capturar o autor da botnet, ao invés de identificar somente os seus operadores.
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