Páginas

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Israel pede que Apple retire de loja aplicativo que incentiva protestos

O governo israelense pediu nesta terça-feira que a Apple remova um aplicativo chamado ThirdIntifada da Apple Store, sua loja on-line de aplicativos, que podem ser usados em iPods, iPhones e iPads. Palavra árabe geralmente traduzida como rebelião ou revolta, Intifada costuma se referir a dois levantes (1987 a 1993 e 2000 a 2005) contra a ocupação de territórios palestinos por Israel.

O aplicativo grátis encoraja seus usuários a trocarem opiniões e organizarem protestos contra as políticas israelenses.

O programa é conectado a um site que, entre outras coisa, ajudou a organizar os recentes protestos na fronteira entre a Síria e Israel, que acabaram em confrontos entre os tropas israelenses e os manifestantes. Os choques teriam deixado 22 mortos e 100 feridos entre os civis.

O ministro de Informação de Israel, Yuli Edelstein, enviou o pedido em um e-mail a Steve Jobs, o presidente da empresa americana.

"Tendo examinado as histórias, artigos e fotos publicados através desse aplicativo, pode-se facilmente ver que é apenas uma ferramenta anti-Israel e anti-sionista. Além disso, como é mencionado já em seu nome, o programa convoca um rebelião contra o Estado de Israel", afirma Edelstein.

"Eu e você estamos cientes da capacidade desse tipo de aplicativo de unir muitos em um objetivo que pode ser desastroso. Sendo assim, eu peço que você remova imediatamente o programa em questão", diz o e-mail para Jobs.

A Apple não comentou a notícia. Uma campanha iniciada por Edelstein em março contra uma página semelhante no Facebook acabou com a exclusão do perfil pela direção do site

Nenhum comentário:

Postar um comentário