Um oficial aperta um grande botão vermelho e desencadeia uma majestosa explosão nuclear, que dizima cidades instantaneamente e deixa rastros de ruína e destruição. Era esse o temor da população quando se falava em uma guerra mundial. De fato, após os acontecimentos da última Grande Guerra, as potências militares têm potencial para causar estragos muito maiores do que aqueles que atingiram as cidades de Hiroshima e Nagazaki, no Japão, por exemplo.
No entanto, as ameaças da atualidade podem ser silenciosas, espalhando-se sorrateiramente sem deixar pistas sobre seus criadores. A verdade é que a tecnologia e a Internet estão tão ligadas ao cotidiano e às infraestrututras críticas que podem tornar-se um poderoso instrumento de ataque e coação, eclodindo em uma verdadeira ciberguerra.
As atenções agora se voltam ao Stuxnet, um worm que infectou a usina nuclear de Bushehr, no Irã. Embora as autoridades tenham garantido que a infecção não comprometeu o sistema de controle da usina, a empreitada pode ser um sinal de que algo muito maior pode estar por acontecer. Ou que, pelo menos, os cibercriminosos acabam de desenvolver um novo conceito em ameaças virtuais.
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