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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Windows XP será o último OS a dominar o mercado, diz estudo

O Windows 7 vai atingir, no máximo, 41% do mercado, menos da metade do pico do XP, afirma pesquisa da Net Applications.

O Windows XP pode ser o último sistema operacional a manter uma fatia majoritária do mercado, de acordo com dados da companhia Net Applications.
No seu auge, o XP estava presente em mais de oito de cada 10 computadores no mundo. Em novembro de 2007, a versão representava 83,6% de todos os sistemas operacionais.

Embora a presença do Windows XP tenha diminuído gradualmente desde então, ele ainda goza de uma pequena maioria: No mês passado, sua fatia ainda era de 52,4%.
O grande intervalo entre o lançamento do XP em 2001 e a estreia do Vista no final de 2006, combinada com o tropeço do Vista no mercado – são os fatores normalmente citados para explicar a predominância em larga escala e de longo prazo daquela versão.
Ambas as condições podem ser reproduzidas – a Microsoft pode enfrentar fracassos futuros como o Windows Vista – mas o menos provável de acontecer novamente é o intervalo de cinco anos entre as novas versões do OS.
Isso porque a Microsoft padronizou um ciclo de desenvolvimento de três anos. Embora a empresa não tenha confirmado a data de lançamento para o Windows 8, o sistema operacional que mostrou na semana passada, a maioria dos especialistas prevêm sua liberação para o mercado no outono de 2012, ou seja, três anos após o lançamento do Windows 7. As previsões são baseadas nos números da Net Application.

Com base no aumento médio do Windows 7 nos últimos três meses, a projeção é de que o sistema operacional terá de 41% do mercado no terceiro trimestre de 2012.
Depois disso, o uso do 7 entrará em declínio, com o upgrade para o Windows 8 ou novos PCs com o sistema operacional pré-instalado. É o que aconteceu com o Vista. O problemático OS atingiu um pico de 19% em outubro de 2009, mesmo mês em que o Windows 7 foi lançado. Desde então, perdeu quase metade de sua fatia; em maio, o Vista representou 10% de todos os sistemas instalados.
Até o terceiro trimestre de 2012, a parcela do XP terá caído para 38%, ficando pela primeira vez atrás do Windows 7 no ranking da Net Applications. Enquanto isso, o Vista terá desaparecido quase por completo, com uma quota de apenas 4%.
Neste cenário, a Microsoft repete continuamente a performance do Windows 7 no mercado, em que uma nova edição é rapidamente adotada, chega perto, mas não cruza a barra de 50% e, em seguida é substituída por uma nova versão.
Esse padrão pode ser interrompido, é claro, por vários fatores, que incluem o caso de usuários se recusarem a atualizar para uma versão futura, como fizeram com o Vista, o que por sua vez aumentaria a parcela da edição anterior.
Alguns analistas têm dito que, no ano seguinte, se possível, as empresas ignorariam o Windows 8, talvez porque migraram recentemente para o Windows 7 ou porque vêem poucos benefícios no que especialistas têm dito sobre o 8 ser uma versão orientada para o consumidor.
O ciclo mais rápido de lançamento de Windows também terá impacto na Microsoft, que dá suporte a edições para usuários comuns por cinco anos e a versões empresariais por dez.
Atualmente, a Microsoft oferece suporte a três versões do Windows: XP, Vista e Windows 7. Se o Windows 8 figurar no mercado no terceiro trimestre do próximo ano, esse número sobe para quatro, como o XP não sai da lista até abril de 2014. Com uma nova versão a cada três anos e a promessa de suporte por 10 anos, a Microsoft irá retornar para a prática da gestão de quatro edições ao mesmo tempo.
A empresa já fez isso antes, no ano passado. Até junho de 2010, a Microsoft forneceu atualizações de segurança para o Windows 2000, além de XP, Vista e Windows 7.
Mas um analista alegou que a Microsoft pode precisar entrar em um ritmo mais forte, uma medida que poderia aumentar o número de edições com suporte.

"Eles estão lidando com dois concorrentes: um Google um hiperativoo, que parece estar sempre atualizando o seu software", disse Wes Miller, analista de mercado da Directions, em entrevista na semana passada. "O outro é a Apple, que é logisticamente interativa", disse Miller. "Eles atualizam o OS quase que como um relógio."
A Apple atualiza anualmente o iOS, sistema operacional móvel que roda no iPAD, e o Mac OS X, atualizado aproximadamente a cada dois anos desde 2003.
"Estamos em uma corrida constante agora", disse Miller. "Eu não tenho certeza se a cada três anos é o suficiente."

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