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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Investidor processa Zuckerberg e diz ser dono de 50% do Facebook

Paul Ceglia entrou com ação parecida ano passado, mas, desta vez, reuniu novas evidências: e-mails trocados com o CEO da rede social.

No mesmo dia em que o Facebook se livrou de um processo – movido pelos gêmeos Winklevoss – teria sido incluído em outro. Segundo o portal Business Insider, o nova-iorquino Paul Ceglia teria reunido mais evidências contra Mark Zuckerberg e estaria pronto para entrar com uma nova ação contra a rede social – em sua primeira tentativa, ano passado, não obteve sucesso.
Ceglia afirma ser dono de 50% do Facebook – em 2010 pleiteou 84% - devido a um contrato acordado entre ele e Zuckerberg em 2003. O documento previa o desenvolvimento de um portal – que teria dado origem ao Facebook - e o delator pagaria mil dólares pela sua produção e mais 50% de participação do produto final.
Se em 2010 o Facebook classificou o processo como “frívolo” e garantiu que qualquer contrato apresentado não passaria de um documento forjado. Desta vez, no entanto, terá de responder a outras provas: e-mails trocados entre o nova-iorquino e Zuckerberg, nos anos de 2003 e 2004. Nas mensagens, um projeto de nome “the face book” teria sido discutido e mesmo os irmãos Winklevoss teriam sido citados. Lógico, a autenticidade dos e-mails precisa ser confirmada.
Mesmo que Ceglia esteja dizendo a verdade, terá muitos obstáculos a enfrentar. Entre ele, o fato de ele ter esperado tanto tempo para agir, por exemplo. O estatuto de limitações determina um período máximo para que ações judiciais sejam iniciadas. No estado de Nova York esse prazo é de até seis anos. Como o contrato foi feito em 2003, a validade do processo já teria expirado.
O Facebook é hoje a maior rede social do mundo, com mais de 600 milhões de usuários, e tem seu valor estimado em 52 bilhões de dólares. O modo como foi criado, porém, ainda suscita muitas polêmicas. O filme A Rede Social  explorou, principalmente, as divergências de Zuckerberg com o brasileiro Eduardo Saverin – que financiou o portal em seu início – e com os gêmeos já citados – de quem Zuckerberg teria roubado a ideia do site.

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