Afinal, se observar com atenção, dá para ver uma ética relacionada ao trabalho, já que o hacker coloca sua força de trabalho (pensar também cansa) no desenvolvimento dos hacks. Para quem quer ir mais a fundo nesta nova visão, pode ler o livro “The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age” (A Ética Hacker e o Espírito da Era da Informação). Para quem já sacou o porquê do Weber na página anterior, a semelhança com o título de uma das mais importantes obras da sociologia, o livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, não é acidental.
O livro traz um contraponto ao trabalhador da “Era Capitalista”, na descrição de Weber, que estava atrelado ao foco no ganho de dinheiro, com mantras do estilo “tempo é dinheiro”. A relação com trabalho para o hacker tem outra motivação: o entretenimento, e neste caso algo próximo da paixão pelo que faz.
Weber não parece feliz com a queda da PSN
Com esta descrição, teríamos hackers de todas as áreas, desde as relacionadas a tecnologia até profissões que não tem quase nada a ver com programação, sistemas de segurança digital, etc. Como nosso jogador de basquete lá da primeira página.
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