O termo hacker vem da palavra “hack”, que significa cortar, mas com uma conotação mais rústica (imagine algo mais para um machado do que para uma tesoura). Não há um consenso sobre quando surge o termo hacker, mas muitos apontam para o MIT (Massachusetts Institute of Technology), local de origem de outros ícones da cultural digital como Stallman e o projeto GNU.
Para ser mais específico, esta história começa no Tech Model Railroad Club, clube que reunia os amantes do ferromodelismo (construção de miniaturas de estruturas ferroviárias). Lá o termo hack seria utilizado para toda solução inteligente para problemas em componentes eletrônicos. Até hoje o site do clube possui uma página com a definição do termo:
Como o termo hack original, a deselegância volta a ideia do corte com o machado. Agora o próximo trecho pode ser uma mensagem para nós:
Essa é a parte que o pessoal dos reports diz, novamente nos apontando o dedo: “Viu? Não te disse?”. Pois é, como eu disse antes, a questão não é tão simples. E sinto muito dicionário, mas não acreditamos no senhor.
Agora, partindo deste conceito já começamos a entender muito dos casos dos indivíduos chamados de hackers, como aqueles que desbloqueiam o iOS, ou possibilitam instalar um sistema Linux no PS3. Modificam um sistema para possibilitar novos usos, e definitivamente os desenvolvedores não tinham estes elementos no design original da plataforma.
Com seu conhecimento na área de informatica, os indivíduos por trás destas modificações fazem alterações em sistemas digitais assim como o pessoal do TMRC resolviam a “droga do trem que emperra nesta ponte”. E onde está o que diferencia isto daquelas invasões que derrubam sistemas, dão prejuízos a empresas e param até usinas nucleares? Aí falta mais um elemento que iria se consolidando ao longo dos anos: a “ética hacker”.
Para ser mais específico, esta história começa no Tech Model Railroad Club, clube que reunia os amantes do ferromodelismo (construção de miniaturas de estruturas ferroviárias). Lá o termo hack seria utilizado para toda solução inteligente para problemas em componentes eletrônicos. Até hoje o site do clube possui uma página com a definição do termo:
“A essência do ‘hack’ é rapidez, muitas vezes de forma deselegante. Ele atinge um objetivo desejado sem modificar o sistema em que está inserido. Apesar de não estar no design original do sistema original, o hack é inteligente e efetivo.” |
Como o termo hack original, a deselegância volta a ideia do corte com o machado. Agora o próximo trecho pode ser uma mensagem para nós:
“Nós do TMRC usamos o termo ‘hacker’ apenas em seu sentido original, que se refere a aquela pessoa que através da engenhosidade cria um resultado inteligente, chamado de 'hack'”. |
Essa é a parte que o pessoal dos reports diz, novamente nos apontando o dedo: “Viu? Não te disse?”. Pois é, como eu disse antes, a questão não é tão simples. E sinto muito dicionário, mas não acreditamos no senhor.
Agora, partindo deste conceito já começamos a entender muito dos casos dos indivíduos chamados de hackers, como aqueles que desbloqueiam o iOS, ou possibilitam instalar um sistema Linux no PS3. Modificam um sistema para possibilitar novos usos, e definitivamente os desenvolvedores não tinham estes elementos no design original da plataforma.
Com seu conhecimento na área de informatica, os indivíduos por trás destas modificações fazem alterações em sistemas digitais assim como o pessoal do TMRC resolviam a “droga do trem que emperra nesta ponte”. E onde está o que diferencia isto daquelas invasões que derrubam sistemas, dão prejuízos a empresas e param até usinas nucleares? Aí falta mais um elemento que iria se consolidando ao longo dos anos: a “ética hacker”.
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